Câncer de mama: vamos falar sobre isso? Este é o lema da campanha do Inca e do Ministério da Saúde no "Outubro Rosa".

06/10/2016 12:23

 

Por Kim Jesus.

 

"Câncer de mama: vamos falar sobre isso?" Este é o lema da campanha lançada nesta quinta-feira 6 de outubro pelo INCA e o Ministério da Saúde, no movimento “Outubro Rosa”, com o objetivo de alertar as mulheres para a importância da prevenção do câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, e que responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.

Há uma estimativa de 57.960 novos casos em 2016 no Brasil, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer).

Apesar de ser relativamente raro até os 35 anos, acima desta idade cresce progressivamente a probabilidade de desenvolver a doença, principalmente após os 50 anos. Esta doença acomete também cerca de 1% dos homens.

A prevenção e o diagnóstico precoce, ainda continua sendo um fator preponderante para se evitar óbitos decorrentes da doença, que matou aproximadamente 14.388 pessoas, em 2013, sendo 181 homens e 14.206 mulheres.

O Ministério da Saúde recomenda o exame de mamografia a cada 2 anos, a partir dos 50 anos, já a Sociedade Brasileira de Mastologia diz que o exame deve ser feito a partir dos 40 anos. Mas o alto exame é muito importante, já que o sinal de câncer de mama é notado pela própria mulher em 66,2% das vezes, fato constatado pelo INCA que realizou uma pesquisa com 405 mulheres que procuraram atendimento devido a câncer de mama pela primeira vez entre junho de 2013 e outubro de 2014, elas participaram de um estudo que foi realizado pelo Núcleo de Pesquisa Epidemiológica da Divisão de Pesquisa Populacional do Instituto Nacional de Câncer, que divulgou o resultado nesta quinta-feira 6 de outubro. Os principais sinais notados por essas mulheres foram a presença de um caroço (citado por 89,6% das mulheres) dor na mama (20,9%), alterações na pele da mama (7,1%), alterações no mamilo (2,6%), saída de secreção do mamilo (5,6%) e alteração no formato da mama (3,7%).

O estudo constatou também que em 30,1% dos casos, a doença foi identificada por uma mamografia ou outro exame de imagem e, em 3,7% dos casos, um profissional de saúde detectou a suspeita.

É importante lembrar que o alto exame não substitui exames técnicos como mamografia e outros de imagens, portanto, ao perceber qualquer alteração nos seios, procure imediatamente um médico, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de cura.

 

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