TCHAU QUERIDA!

31/08/2016 13:42

 

Por Kim Jesus.

 

 

"Tchau querida"! Esta foi a frase mais executada nas mídias sociais no Brasil, no período do processo de impeachment de Dilma Rousseff, esta célebre frase foi dita pelo ex-presidente Lula, durante uma conversa por telefone com até então presidente Dilma. O diálogo foi interceptado pela Polícia Federal com autorização do MPF na operação Lava Jato e divulgado dias antes da votação do pedido de abertura de processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff na Câmara dos deputados, e teve o efeito devastador de uma bomba atômica, o que provocou uma intensa movimentação e inquietação no meio político e na sociedade em geral, que já estava saturada com aquele governo incompetente, comunista e cleptocrata do PT.

Durante a campanha presidencial fantástica de 2014, o PT vendeu ao povo brasileiro um Brasil de sonhos e ilusão. Imediatamente ao ser reeleita, Dilma Rousseff abriu a sua caixa de maldades e aumentou gasolina, luz, juros, (ela precisava arrecadar para tapar o rombo nas contas públicas, provocado pelas pedaladas fiscais na tentativa de maquiar as contas do governo que estavam no vermelho, isto sim é golpe!) e a partir daí, o país mergulhou de cabeça em sua maior crise sem precedentes na história com aproximadamente 12 milhões de trabalhadores desempregados, inflação alta e recessão.

Em 2015, a ex-presidente Dilma tem uma alta rejeição por parte da população brasileira e chega a ter apenas 8% de popularidade.

E como se não bastasse a crise econômica e de popularidade, surge também um grande desconforto entre Dilma e o PMDB, o principal aliado do governo, tendo como algoz número um o deputado federal Eduardo Cunha que depois de muitas alfinetadas e trocas de farpas com a ex-presidente, aceitou o pedido de impeachment contra a mesma em 02 de dezembro de 2015.

Durante aquele ano, a Câmara não funcionou a favor do governo federal, deixando de votar os assuntos de interesse do Planalto e aprovando as famosas pautas bombas.

Em 2016, a situação fica insustentável após o vice presidente Michel Temer ter escrito uma carta para a presidente, ainda em 07 de dezembro do ano anterior, desabafando, reclamando da indiferença de Dilma Rousseff para com o mesmo e isso culminou na ruptura definitiva do PMDB com o governo corrupto do PT. E este fato foi determinante para a grande debandada dos partidos aliados que formavam a base governamental. Sem sustentabilidade, o governo pífio do PT veio a ruir. E em 17 de abril a Câmara dos deputados aprova a abertura de processo de impedimento da presidente, fato esse que veio a ser confirmado no dia 12 de maio em votação no Senado, e com isso, a senhora Dilma Rousseff foi afastada do exercício da presidência do Brasil por um período de até 180 dias. Este é o prazo legal para o Senado julgar o processo.

Durante o seu afastamento, a ex-presidente tentou mobilizar a população a seu favor, viajando à várias cidades do Brasil em busca de apoio a fim de sustentar a tese de que este impeachment é golpe, e que todo este processo é apenas político e não tem sustentabilidade jurídica e nenhum presidente pode ser afastado por não ter apoio político, ou apresentar uma grande impopularidade. Mas seu esforço foi em vão, já que a mídia não dava nenhum destaque para a sua busca de apoio, se quer ela aparecia em alguma reportagem nos grandes veículos de comunicação.

Apesar de tanta procrastinação do PT, o Senado inicia o julgamento de Dilma Rousseff em 25 de agosto com sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski.

O julgamento durou 6 dias e nesse período foram ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa da presidente afastada que compareceu em plenário no dia 29 para se defender das acusações, seu depoimento durou mais de 14 horas. No dia seguinte foi a vez dos advogados de acusação e de defesa serem ouvidos pelos senadores.

Apesar da excelente retórica do advogado de defesa de Dilma, Eduardo Cardoso, os senadores não se convenceram da inocência da presidente afastada, e nesta quarta-feira às 13:35 horas, por 61 votos a favor e 20 contra, o Senado caçou o mandato da senhora Dilma Rousseff. Tauvez pesou na consciência dos senadores, pois, os mesmos não votaram pela inabilitação de Dilma, o que a qualifica a ocupar qualquer cargo público.

Se o ex-presidente Lula disse, tchau querida, hoje nós podemos dizer, ADEUS ODIADA!

 

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